“GUITAR SURPRISE” de Raúl Cantizano + Los Voluble

Concerto incluído na 7ª edição do Festival Internacional de Guitarra de Guimarães
Um concerto onde a folgança, a improvisação e a mudança de máscaras se encontram, dirigindo o som do flamenco e do experimental para novas fronteiras. No final de 2017 vinha a lume o ‘Guitar Surprise: mito y geología del Canti’, um álbum muito pessoal, no qual Cantizano trabalha sobre as máscaras como guitarrista. 18 temas que vão do flamenco à música ambiente, da experimentação ao africanismo ou do rock à banda sonora.
No palco, Cantizano interliga diversos modos de entender a guitarra flamenca preparada para dar um passo em frente e trabalhar a partir do ruído, da improvisação livre, e aproximar-se, a partir do flamenco, da “tradição” de Fred Frith ou da filosofia de John Cage.
Um flamenco não entendido como património imóvel, mas sim como arte em constante busca e evolução, porque está no presente. Um flamengo que volta à rebeldia, à necessidade primária de contar coisas e de se posicionar contra os modelos padronizados. Uma busca do duende como a ideia de surpresa comum; de quão interessante é, tanto para quem interpreta como para quem ouve, encontrar algo inesperado.
Ficha artística:
Raul Cantizano Guitarras, samplers
Los Voluble, vídeos e realização em direto
Raúl Cantizano (Sevilha 1973) é um guitarrista inclassificável e único, um explorador dos limites do instrumento e dos géneros. A sua música, entre o flamenco, a música ambiente, a improvisação e o rock, é experimental no sentido mais diáfano da palavra. Podemos ouvir a guitarra deste músico adscrito e proscrito do flamenco, iconoclasta e combativo nas suas gravações a solo e em muitas colaborações.
Como guitarrista, acompanhou e fez parte dos projetos mais renovadores do flamenco do século XXI. Guitarrista de Niño de Elche, Rocio Márquez ou Andrés Marín, colaborou com Llorenç Barber ou Juan Carlos Lérida, entre muitos outros artistas flamengos; Belém Maya, Choni Cía Flamenca, Marco Vargas & Chloé Brûlé.
Los voluble produzem, há duas décadas, ecléticas sessões de dança alimentadas pela experimentação audiovisual. Os seus live dirty mix misturam material de arquivo, música eletrónica global e cinema ao vivo, para nos aproximarmos da sua reflexão sobre a heterodoxia do flamenco, a cultura cigana e o partido como ação política.
Pedro e Benito Jiménez andam metidos no remix há mais de duas décadas: live cinema, folclore digital ou vídeo de remix político. Tanto em propostas mais pessoais como ‘Borderhack’, sobre migrações e fronteiras, como em espaços mais coletivos, a sua colaboração contínua com bulos.net (Santi Barber e Raúl Cantizano), os seus conhecidos trabalhos com Niño de Elche em ‘Raverdial’ e ‘En el nombre de’, ou as suas colaborações com Rocío Márquez e Manuel León Moreno em ‘La Costilla de Rocío’, demonstram a sua versatilidade e gosto pela investigação e experimentação sonora, audiovisual e conceptual.
27 de dezembro de 2021 (21:30) | Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor. Guimarães
DISCIPLINA
MÚSICA
QUANDO
27/12/21
(21:30)
ONDE
Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor
Av. D. Afonso Henriques, 701
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COLABORAM
Festival internacional de Guitarra de Guimarães (FIGG)